Trabalhadores em educação do município de Lauro de Freitas decretaram na tarde de hoje (27) greve de 72 horas e nova assembleia na próxima sexta-feira (30), às 09h, na Associação dos Funcionários Públicos do Estado da Bahia, para avaliar e decidir pela greve por tempo indeterminado na segunda-feira, 02/04, caso o governo municipal não avance nas negociações.
A decisão foi tomada pela categoria após saber que a prefeitura na reunião do dia anterior (26) apresentou proposta indecorosa que retira direitos estatutários dos profissionais do magistério. Para o cumprimento do piso salarial profissional, o governo propôs a susbstituição do adicional de 54% por outro de 27%, argumentando que no final não haverá perda na remuneração.
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação (ASPROLF), a proposta apresentada é o mesmo que rasgar o Estatuto do Magistério, luta histórica da categoria. "É inadmissível a retirada de direitos do trabalhador em educação, para maquiar o cumprimento da Lei 11.738/08", contesta o coordenador geral da ASPROLF, Valdir Silva.
A categoria saiu em caminhada da assembleia para frente da prefeitura e da câmara municipal e realizou um grande ato público, que se encerrou com um enorme abraço ao redor da egrégia casa legislativa e uma oração universal.
Foi também aprovado o seguinte calendário de mobilização:
28/03 (quarta-feira): panfletagem no Restaurante Popular, às 11h;
29/03 (quinta-feira): concentração e apitaço na reunião de negociação no Centro de Cultura de Portão, às 15h;
30/03 (sexta-feira): assembleia geral extraordinária, na Associção dos Funcionários Públicos do Estado da Bahia, às 09h.
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