terça-feira, 17 de julho de 2012

Trabalhadores em educação de Lauro de Freitas deflagram paralisação de 48 horas


Na manhã de hoje (17), os trabalhadores em educação do município de Lauro de Freitas, em assembleia, na Praça da Matriz, Centro, deflagraram paralisação de 48 horas, para os dias 18 e 19 de julho (quarta e quinta), como forma de manifestar sua insatisfação com os problemas que vêm ocorrendo com os planos de saúde da prefeitura (HAP VIDA E UNIMED).

De acordo com os profissionais da educação, a HAP VIDA e a UNIMED não estão atendendo aos servidores por falta de repasse financeiro. A prefeitura enviou ofício de ganho de liminar que obriga o atendimento aos servidores pela UNIMED, mas mesmo com essa liminar há dificuldade nesse atendimento pelas empresas de saúde.

Ontem (16), o governo agendou reunião para hoje (17), às 11h, com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Lauro de Freitas (ASPROLF). Essa reunião só foi marcada após a ASPROLF enviar ofício, na sexta-feira (13), para o gabinete da prefeita com cópia para a Administração e a SEMED. Entretanto, mesmo com a reunião marcada, a categoria decidiu pela paralisação das atividades escolares nas próximas 48 horas.

Reunião com o governo - Após a assembleia, uma comissão da entidade sindical (composta de base e sindicato) se reuniu com representantes do governo. A prefeita Moema Gramacho não estava presente.  A comissão da categoria expôs todos os problemas e disse que esse planos de saúde não contemplam mais os anseios dos profissionais da educação. Pediu ainda que o governo esclarecesse como será feito o ressarcimento dos descontos feitos nos contracheques dos servidores que foram prejudicados pelo não atendimento. E pediu que agilizasse o processo da chamada pública, com contrapartida do município. O governo respondeu que se o servidor não está tendo atendimento deve comunicar seu nome e o nome da instituição de saúde para apurar os casos. Sobre a restituição, o governo informou que a Procuradoria ja solicitou relatório dos pedidos de urgência e emergência para analisar quem tem direito ou não ao ressarcimento. A Administração avisou que está com duas propostas novas de plano de saúde, uma da Promédica e outra da GoldenCros. Por último, perguntamos ao governo se a prefeita havia aprovada a contrapartida da prefeitura para os novos planos. A secretária de administração, Inglid Leila, respondeu que a prefeita está analisando.

A ASPROLF solicitou do governo documento escrito dessa reunião a fim de informar à categoria.



Um comentário:

  1. E vai ter aula no dia 20 ou não, meu filho que que saber...
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