segunda-feira, 28 de julho de 2014

Após pressão dos trabalhadores em educação, Prefeitura de Lauro de Freitas se compromete com reivindicações da categoria


Conforme deliberação da assembleia da última quarta-feira (23), os trabalhadores em educação se reuniram na manhã desta sexta-feira (25) para concentração da caminhada até a porta da prefeitura, além de avaliar o movimento e definir pelo encerramento ou não das paralisações.

No início da assembleia, que ocorreu na Associação dos Funcionários Públicos do Estado da Bahia (AFPEB), o coordenador geral da ASPROLF, Valdir Silva, relatou a reunião que ocorrera no dia anterior solicitado pelo Executivo. De acordo com Silva, o governo argumentou que, com a paralisação de 72 horas, recebeu notificação do Ministério Público (MP) questionando a redução dada aos professores do REDA (Regime Especial de Direito Administrativo) em detrimento de alguns professores efetivos. Ainda segundo Silva, o governo, diante da tal notificação, afirmou que a saída para essa situação de tensão seria priorizar a redução da jornada para todos os efetivos e mais tarde pensaria no REDA.  Os representantes da entidade sindical apresentaram uma contraproposta, afim de que os profissionais contratados não tivessem tanto prejuízo, que foi o pagamento do abono compensatório pela não redução da jornada, o que foi aceito pelo governo.

O assunto foi apreciado e debatido pelos trabalhadores em educação na assembleia, que, no final, decidiu pela aprovação da proposta acrescida de alguns pontos importantes: priorizar a redução para 100% dos efetivos; pagamento de abono compensatório para o REDA; preparação de novo concurso público; e liberação de nova convocação para os enquadramentos. Junto a esse conjunto de proposta, a categoria continuaria em estado de greve, como alerta ao não cumprimento da proposta.



Da assembleia, os servidores da educação saíram em caminhada com um apitaço pelas ruas da cidade até a porta da prefeitura, onde uma comissão da ASPROLF e representantes do REDA (Regime Especial dos Direitos Administrativos) sentaram para apresentar a proposta aprovada pelos trabalhadores ao governo, que se comprometeu em atender as reivindicações.

Enquanto a reunião seguia do lado de fora do palácio do prefeito, educadores seguiram com os atos de protesto e reivindicação, cobrando entre outras coisas agilidade nos processos administrativos, redução da carga horária, solução para problemas de infraestrutura de algumas escolas, entre outros problemas.
Após reunião que durou cerca de 1 (uma) hora a prefeitura assinou um termo de compromisso com os trabalhadores em educação com os seguintes pontos:
  • Priorizar 100% da redução da carga horária para os efetivos, com previsão de 30 dias;
  • Abono pecuniário para o REDA, compensando a não redução da carga horária com           possibilidade de isonomia para redução;
  • Comissão paritária da redução com agenda de atividade já para o dia 28
  • Os processos antigos serão analisados pela comissão permanente de processos e os novos pelo setor técnico da própria prefeitura
  • Entrega das senhas para acesso ao Portal da Prefeitura pelos educadores. A senha vai ser distribuída nas escolas da rede junto com o passo a passo para acesso ao portal;
  • Preparação para novo concurso público;
  • Convocação de nova lista dos enquadramentos.
      
       Embora as aulas retornem à normalidade na próxima segunda-feira (28), a categoria segue em estado de greve, como forma de alerta ao não cumprimento dos compromissos firmados.

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Trabalhadores em educação da Rede Municipal decidem por paralisação de 72 horas

Os trabalhadores em educação da Rede Municipal de Ensino do Município de Lauro de Freitas decidiram, hoje, em assembleia extraordinária pela paralisação das atividades por 72 horas a partir desta quarta-feira (23). O movimento paredista vai até a próxima sexta-feira (25), quando os servidores da educação se reúnem numa nova assembleia com caminhada até a porta da prefeitura.

O objetivo do movimento paredista é convencer o governo de que os processos administrativos parados precisam ser liberados o mais rápido possível. Os trabalhadores reclamam de processos que estão tramitando na Administração Pública a mais de um ano, quando o prazo máximo para tramitação de processos, de acordo com a Lei Nº 1.375/2010 (Estatuto e Plano de Cargos e Salários do Magistério), é de 60 dias. Além disso, os professores também cobram a efetivação da redução da jornada de trabalho para as escolas que ainda não tiveram redução, inclusive os profissionais das creches. Outra reivindicação delicada é a saúde do trabalhador, que ainda não tem definição a respeito de novas operadoras de plano de saúde.


Na próxima sexta-feira (25) haverá uma nova assembleia às 9 horas da manhã na AFPEB (Associação dos Funcionários Públicos da Bahia), na Estrada do Côco Km 2,5, com uma caminhada para o centro de Lauro de Freitas. A intenção é sensibilizar o governo para aprovação da pauta em prol da categoria. 

ASPROLF DIALOGA COM BASE DO SIMMP EM VITÓRIA DA CONQUISTA

Cumprindo mais uma etapa da agenda de unificação dos sindicatos municipais da Educação do Estado da Bahia, a ASPROLF, representada pelos ...