sábado, 21 de março de 2015

Ainda em Estado de Greve categoria decide por nova paralisação na próxima quinta-feira


Os trabalhadores municipais da educação se reuniram sexta feira(20) na AFPEB (Associação dos Funcionários Públicos do Estado da Bahia), em Assembleia Geral Extraordinária para discutir a pauta da Campanha Salarial 2015 da categoria.

Na pauta do dia também foi debatido o histórico do movimento anterior, o Ato Público do último dia 12 na Praça da Matriz, as deliberações do Seminário Plano Municipal de Educação e Plano Único de Carreira, além da reunião agendada para ontem (19) no Centro de Cultura de Portão com o governo municipal.
Nessa última reunião citada, o secretário de governo Márcio Leão representou o prefeito Márcio Paiva que por causa de demandas na prefeitura, não compareceu ao encontro que havia sido marcado há cerca de 8 dias. Por conta desse evento, a pauta que seria sobre a questão financeira que trata da atualização do piso da categoria. Como a prefeitura, segundo Leão, ainda não fez nenhum estudo a cerca do assunto e ele “não estava habilitado para discutir números e muito menos percentuais”. Para não perder tempo e aproveitando a oportunidade a ASPROLF Sindicato cobrou respostas para os processos parados, com a divulgação imediata da lista de enquadramentos, compromisso da gestão em pagar os retroativos, enviar a Câmara Municipal o projeto de alteração da Lei de Eleição do Diretor Escolar. Assim como também, foi mais uma vez cobrada, a construção e liberação da Tabela de Pagamento dos servidores; documento prometido pelo prefeito Márcio Paiva para ser entregue durante a Jornada Pedagógica em janeiro deste ano, e que até o momento não aconteceu.

Embora em tese a pauta de ontem com a gestão municipal não tenha alcançado o objetivo principal, com a mudança de pontos de discussão, ficou decidido que hoje no horário da assembleia a SEMED mandaria um documento com respostas às pendências tratadas como a lista de enquadramentos, etc.

Após os esclarecimentos das deliberações que ocorridos nas últimas reuniões, na assembleia de hoje a categoria aprovou a proposta:

 ·       Reunião com o governo na próxima quinta-feira (26) às 14 horas no Centro de Cultura de Portão;

 ·         Nesse mesmo dia será entregue ao prefeito, uma carta de repúdio à indicação de Marcelo Abreu para a pasta da educação;

 ·         Também na quinta-feira (26) os trabalhadores em educação irão paralisar as atividades por 24 horas

 ·         Nova Assembleia Geral Extraordinária da categoria na terça-feira (31) às 14 horas com local à definir.

quinta-feira, 12 de março de 2015

Trabalhadores em educação fizeram hoje um Ato Público em defesa da educação pública municipal


O Ato que também cobrou respostas aos problemas vividos na rede municipal de Lauro de Freitas é um chamado nacional de uma manifestação contra a corrupção no País e pela defesa do Fundo Social do Pré-Sal e dos Royalties do Petróleo para financiar a educação.
Os trabalhadores da educação fizeram hoje um o Ato Público em Defesa da Petrobras e pelos Direitos do Trabalhador, com uma manifestação realizada hoje pela manhã na Praça , em frente à Prefeitura de Lauro de Freitas.

O protesto em defesa da democracia e dos direitos do cidadão e a reforma política têm caráter nacional, e também cobra do governo ações contra a corrupção e a defesa do Fundo Social do Pré-Sal e dos Royalties do Petróleo para financiar a educação no País.
Estes são os principais objetivos do Ato que elencou as queixas da categoria com relação à situação precária que se encontra a rede municipal de ensino de Lauro de Freitas, como a falta de equipamentos nas escolas (carteiras de alunos e mobiliário para professor, ventiladores), problemas de infraestrutura precária (reforma atrasada, defeitos na instalação elétrica), déficit de pessoal, além dos processos parados, etc, cobrando resposta imediata da prefeitura para esses problemas.
O manifesto também contou com a participação de ASGUALF (Associação da Guarda Municipal de Lauro de Freitas) esta semana estiveram com a coordenação executiva da ASPROLF, junto com representantes da Procuradoria, servidores da Saúde e da ASSEPMULFE (Associações dos Servidores Públicos do Município de Lauro de Freitas), que estão se organizando para construção de uma assembleia geral que definirá uma paralisação geral na prefeitura de Lauro de Freitas.

terça-feira, 10 de março de 2015

SEMED novamente convocou a ASPROLF para uma reunião e disse não entender o movimento paredista

A secretária municipal da educação Adriana Paiva, afirmou que tem dialogado á exaustão com o Sindicato e não entende o motivo da paralisação de 48 horas na rede, mas esqueceu de explicar porque o governo não cumpre os compromissos assumidos, como o pagamentos das rescisões e até a simples divulgação da tabela de pagamento dos servidores.
 
 

A ASPROLF Sindicato participou no final da tarde desta segunda-feira (9) de uma reunião na SEMED à convite da secretária municipal da educação, Adriana Paiva para discutir os entraves na pasta que estão comprometendo o início do ano letivo na rede, além das deliberações da última assembleia da categoria na última quarta-feira (4), que decidiu pela manutenção do estado de greve na educação por conta de problemas já discutidos com a gestão municipal, porém não resolvidos.

Durante a conversa a secretária disse está preocupada com a Assembleia da categoria marcada para hoje (10), e que a SEMED tem dialogado exaustivamente com o Sindicato e não entende o motivo da ‘Operação Tartaruga’ e a paralisação de 48 horas na rede (nos dias 2 e 3 de março, na semana passada), sendo que na primeira data, havia sido marcada pela secretária uma reunião do prefeito Márcio Paiva com a ASPROLF no Centro de cultura de Portão e ele não compareceu e nem deu satisfação sobre sua ausência. O que para a categoria, revelou um descaso do governo com os trabalhadores e sobretudo, com o andamento da educação no município.

Adriana insistiu em dizer que não entende o movimento paredista instalado, já que para ela, o governo tem tido um diálogo amplo e transparente com a entidade sindical. E disse ainda que “parece haver um propósito de desgaste da ASPROLF com a secretaria” e usou frases como “não estou aqui pra brincadeira” e “não vai medir palavras para falar com a categoria”. Na verdade, o que precisa ficar claro para o governo, é que a entidade sindical ASPROLF não está e nem nunca esteve de brincadeira e faz um trabalho sério e legítimo na defesa dos direitos individuais e coletivos dos trabalhadores em educação no município de Lauro de Freitas há 25 anos. E para além desse diálogo e transparência, discurso constante dessa gestão, o que a classe trabalhadora pede do governo são ações concretas para a educação no município, com prazos exatos de pagamentos em aberto, obras concluídas e contratações necessárias para debelar o déficit tanto de pessoal, quanto de infraestrutura vivido hoje nas escolas municipais, e claro, cumprimento dessas promessas/afirmações, como num exemplo simples, a divulgação da tabela de pagamento dos servidores, prometida pelo prefeito para a Jornada Pedagógica ocorrida em janeiro deste ano, e que até agora não foi divulgada.

Com tantas promessas não cumpridas pela gestão do prefeito Márcio Paiva, fica difícil entender esse método de diálogo, até porque, atrás do Sindicato está a categoria, que é quem dá a deliberação final, e quem espera da gestão municipal, o cumprimento de suas muitas afirmações. As justificativas de que os problemas no orçamento da pasta foram gerados pela Redução da Carga Horária no magistério e o pagamento dos 19% da categoria, não é da conta dos trabalhadores, é simplesmente direito. E se o governo não se preparou financeiramente para isso, não somos nós que vamos pagar. É um problema do governo que ele tem que buscar uma solução de forma inteligente e não ameaçar tirar da categoria direitos adquiridos com total legitimidade. Coisas do tipo enfraquecem a credibilidade da gestão progressista com a categoria e principalmente com a mídia, que está acompanhando a situação da educação nesse município.

Paiva novamente afirmou que com relação à falta de pessoal as contratações estão em andamento, parte dela (o novo REDA) deve ser concluída “no final do mês” e o as outras (estagiários), estão em andamento. Sobre os pagamentos das rescisões do pessoal do antigo REDA (2013/2014), que era pra ter sido paga na semana do Carnaval (primeira quinzena de fevereiro) ainda não foi totalmente concluído; os auxiliares de classe daquele processo amargam até esta data a falta do pagamento que lhes é de direito; mas novamente a secretária prometeu que eles terão esses valores pagos no final desde mês de março. E mais uma vez, estamos todos esperando. Vale ressaltar que essas são só algumas das pendências da prefeitura com a categoria que ainda arrasta as discussões dos processos administrativos atrasados e que são continuamente cobradas pela ASPROLF.

Como resultado dessa conversa com a secretária, ficou estabelecido datas e horários para encontro no Centro de Cultura de Portão, entre a ASPROLF, comissão paritária, secretarias do município e o prefeito Márcio Paiva, para dar início as negociações da Campanha Salarial 2015.

Hoje (10) às 14 horas os trabalhadores estarão reunidos na Praça do Centro de Lauro de Freitas para uma nova Assembleia Geral Extraordinária, onde irão discutir além dessa reunião com a secretária da educação, os problemas que estão ocasionando o estado de greve e a Campanha Salarial 2015.

segunda-feira, 2 de março de 2015

À Portas Fechadas: Prefeito marca e não comparece à reunião com ASPROLF e trabalhadores da educação

O prefeito Márcio Paiva não compareceu à reunião marcada com os trabalhadores

Apesar de um dia ter afirmado que para ele “educação é prioridade”, o prefeito Márcio Paiva não compareceu à reunião marcada com os trabalhadores e nem deu satisfação

Contrariando seu discurso de que para ele “educação é prioridade”, o prefeito de Lauro de Freitas, Márcio Paiva, não compareceu à reunião marcada hoje (2) às 15h no Centro Cultural de Portão com a ASPROLF Sindicato e trabalhadores da educação para discutir os problemas na rede municipal de ensino que estão comprometendo o início do ano letivo.

A reunião foi agendada no último dia 25, pela secretária municipal da educação, Adriana Paiva, que naquele dia, convidou a ASPROLF para discutir as demandas da rede que estão impactando no não funcionamento das escolas, que sofrem com a precariedade de infraestrutura e pessoal.

O Sindicato e a categoria chegaram ao local antes do horário marcado e esperou até às 16 horas pelo gestor municipal que não compareceu e nem deu satisfação sobre sua ausência. Sendo assim, ali mesmo foi deliberado não esperar por mais que uma hora pelo prefeito. Após às 16 horas, a secretária Adriana Paiva chegou ao local sem o prefeito, mas por causa da longa espera e conforme acordado, os trabalhadores já haviam deixado o espaço.

A categoria que está em estado de greve e em paralisação de 48 horas a começar de hoje por conta dos muitos problemas na rede, saiu do local insatisfeita e com a real sensação de descaso e desinteresse do governo em resolver esse que é um dos mais graves problemas que uma gestão que “um dia disse ser pela educação” pode enfrentar.


Amanhã às 14h a ASPROLF e os trabalhadores da educação estarão presentes na abertura dos trabalhos da Câmara Municipal de Lauro de Freitas, no centro da cidade, quando fará novo ato público para discutir a situação da rede e na quarta-feira (4) realizará uma assembleia em dois turnos na Escola municipal Dois de Julho em Itinga, para decidir os rumos do estado de greve em que se encontra.


ASPROLF DIALOGA COM BASE DO SIMMP EM VITÓRIA DA CONQUISTA

Cumprindo mais uma etapa da agenda de unificação dos sindicatos municipais da Educação do Estado da Bahia, a ASPROLF, representada pelos ...