quinta-feira, 11 de junho de 2015

Trabalhadores da educação saem em caminhada contra as arbitrariedades da gestão municipal e em defesa da educação


Numa prática perversa e ditatorial o governo que é contra a educação demitiu um funcionário que participou da greve, direito legítimo de todo 

Em estado de greve os trabalhadores da educação estão reunidos agora pela manhã (11), em assembleia geral extraordinária para fazer um balanço da greve que durou 10 dias letivos e foi suspensa no último dia 2, pela categoria, que voltou as atividades pensando nos estudantes que desde o início do ano letivo vem sendo prejudicados pela gestão municipal que causou um deficit de mais de 600 professores, auxiliares de classe e funcionários de escola, e até agora contratou apenas 10 do sistema REDA, que são insuficientes para suprir a falta.

A categoria também está discutindo a audiência pública realizada pela prefeitura na ultima quarta-feira (3), para debater o PME - Plano Municipal de Educação, que tem prazo estabelecido pelo MEC pra estar pronto no próximo dia 24, e agora às pressas o Poder Executivo tenta aprovar, de forma própria, numa discussão de horas quando deveria ser amplo, e também desconsiderando o fato de que a construção do PME tem que ser participativa (prefeitura, trabalhadores e sociedade civil), e não apenas o governo, todos devem ser ouvidos. Mas o Executivo apresentou um texto pronto e por isso o ASPROLF Sindicato está contestando essa atitude, e estará acompanhando os trâmites do documento que é fundamental para o recebimento de verba do PAR (Plano de Arrecadação), que a prefeitura deixou escapar no ano de 2013.

Cumprindo as ações de mobilizações contra o descaso do governo com a educação pública do município e contra a demissão de um funcionário que participou dos atos da greve. Atitude que além de ilegal é um ato que contradiz a fala progressista desse governo. A categoria sai da assembleia para caminhada da AFPEB até o centro da cidade esclarecendo a população sobre os atos irresponsáveis da gestão municipal e em defesa da educação pública de qualidade, luta constante do sindicato. No final da assembleia a categoria aprovou as seguintes deliberações:

  • Assembleia no dia 8 de julho com indicativo de paralisação
  • Caminhada até a praça da Matriz em frente à prefeitura para ato público agora pela manhã
  • Ato Público na tarde de hoje (11), na sessão da Câmara Municipal de Vereadores, onde será entregue uma carta de repúdio à enturmação

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