Na “Pátria Educadora” de Dilma Rousseff (PT), a Educação foi um dos principais setores atingidos pelo ajuste fiscal, com um corte de nada menos que R$ 9,4 bilhões. As mobilizações e greves que surgiram no último período colocaram a defesa da educação pública na ordem do dia e deixaram um recado: Haverá resistência e luta! Assim como no vitorioso exemplo dos estudantes secundaristas de São Paulo que derrubaram o modelo de “reorganização” que Geraldo Alckmim (PSDB) queria impor de forma truculenta, fechando escolas.
Em Lauro de Freitas, região metropolitana de Salvador, trabalhadores e trabalhadoras da rede municipal de educação iniciaram uma importante greve depois que o prefeito Márcio Paiva (PP) estabeleceu uma nova forma de definição dos diretores de escolas, impedindo que sejam eleitos democraticamente.
Ontem o sindicato dos professores municipais, a ASPROLF (entidade filiada à CSP-Conlutas), conquistou uma vitória importante na justiça: o reconhecimento da legalidade da greve, impedindo que haja corte de salários dos trabalhadores mobilizados. Ainda assim, as retaliações ao movimento não cessaram, inclusive com processos administrativos utilizados como forma de perseguição política aos lutadores.
Os professores não vão recuar! A mobilização segue fortalecida, contando com ampla participação da categoria e também com o apoio da sociedade.
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