O 1/3 de férias dos
educadores deveriam ter sido pago no final de dezembro, mas até agora, os
trabalhadores não viram o dinheiro cair na conta
Os professores e demais servidores
da educação da rede municipal de Lauro de Freitas (Região Metropolitana de
Salvador), estão de férias mas sem dinheiro do período. Isso porque a
Prefeitura não pagou o 1/3 de férias dos profissionais. O valor deveria ter sido
pago no final de dezembro do ano passado. Procurada pelo ASPROLF, sindicato que
representa a categoria, a prefeitura declarou estar sem dinheiro!’ O curioso é
que o 1/3 de férias, é um valor previsto para pagamento, e pelo discurso do
governo, não houve planejamento para tal. Enquanto isso os mais de 3 mil
trabalhadores seguem com a vida financeira prejudicada.
Balanço da educação em 2017
Dois mil e dezessete foi um ano de
precariedade na rede municipal de ensino de Lauro de Freitas. Durante todo o
ano letivo de 2017 as escolas sofreram com o descaso da gestão da prefeita
Moema Gramacho, que demostrou total descompromisso com a educação na falta de
manutenção nas escolas que funcionaram (muitas delas), com déficit de carteiras
para os alunos e mobiliário para o professor; problema no transporte escolar, não
teve durante todo o ano Caderneta, demissões sumárias e sem planejamento o que
acarretou déficit de profissionais, entre outras tantas situações, e por fim, o
atraso do pagamento da segunda parcela do 13º salário dos trabalhadores em
educação. Para receber o valor, o sindicato precisou entrar com uma ação no
TCM, MPE e MPF. Preocupados, os servidores querem saber da prefeitura se vão
passar as férias sem dinheiro, e reivindica que a prefeitura não espere ação de
órgãos superiores para cumprir o que estabelece a Lei.
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