A reunião entre o Executivo, ASPROLF e Comissão Paritária que ocorreu na manhã de hoje (2), no Centro de Cultura de Portão tratou do Eixo Financeiro da Pauta Reivindicatória dos trabalhadores em educação.
A prefeita Moema Gramacho levou à mesa de negociação representantes da SEFAZ para ouvir as discussões, a fim de elaborarem estudo financeiro, para que, no próximo encontro com o Sindicato (segunda-feira dia 09), ela possa apresentar um índice para a atualização salarial da categoria e oferecer respostas às outras demandas dos trabalhadores que geram impacto financeiro.
Moema avisou que precisaria sair antes por causa um outro compromisso e pediu que o secretário de administração, Ailton Florêncio, assumisse a condução da mesa. Antes de deixar a reunião, a prefeita definiu com a professora Jane Souza (representante da Comissão Paritária), uma reunião na Escola Vila Praiana, para resolução de problemas na unidade, que vem sofrendo com o efeito da enturmação, além da falta de estrutura.
Além da pauta financeira, entrou em discussão o acordo feito com o governo referente às 20h extras para os profissionais Auxiliares de Classe. O secretário Ailton, numa nova configuração do que foi discutido, defendeu a impossibilidade do cumprimento desta pauta. O presidente da ASPROLF, Valdir Silva, destacou que essa atitude da gestão será vista como um ‘regresso na negociação’ e que poderá levar a categoria para o movimento paredista. Os representantes da entidade sindical apresentaram a proposta de encaminhar o mais rápido possível uma minuta de emenda ao plano de carreira, já incluindo os auxiliares, o que resolveria o entrave jurídico.
O sindicato também cobrou que a gestão cumpra com acordo realizado pela prefeita com os trabalhadores da educação na Carta Compromisso, na qual garantiu isonomia salarial para os profissionais em regime de contratação REDA. A professora Jane Souza, representante da Comissão Paritária, destacou que essa desigualdade promovida pelo governo no vencimento dos trabalhadores, que não considera que o profissional em regime REDA assume as mesmas responsabilidades do profissional concursado, desanima esses profissionais. “Tem professor que até desiste de trabalhar em Lauro de Freitas por causa dessas diferenças. O REDA está pagando para trabalhar, quando deveria ser o contrário”, disse.
Valdir reivindicou que, na próxima reunião, o governo traga propostas reais diante do que foi discutido hoje.
Na reunião de hoje, foi deliberado:
- O Executivo fará um estudo do impacto financeiro e trará na próxima reunião (09/04), um índice de atualização salarial;
- Auxílio Cultura: A gestão vai discutir proposta dentro do conceito de incentivar a cultura local, fazendo o estudo de um valor possível;
- O Executivo trará uma proposta a respeito de igualdade de vencimento entre o profissional Auxiliar de Classe e M1;
E sobre as estruturas precárias das escolas não se discute nada? Não tem reinvindicação nenhuma? Será que a situação precária vivida pelos professores em sala não é questão de pauta?
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