A conquista do índice de 7%, na atual conjuntura, é uma vitória para a classe trabalhadora, que também vê sua carreira avançar com a liberação de processos parados há anos
Atendendo à convocação da ASPROLF, os trabalhadores municipais da educação de Lauro de Freitas reuniram na manhã de hoje (08), na AFPEB em assembleia geral extraordinária para deliberar sobre as propostas resultantes das negociações com o Executivo sobre a Pauta Reivindicatória 2018.
A assembleia teve início com o presidente Valdir Silva dando uma série de informes entre os quais, a ida da ASPROLF junto a Frente Brasil Popular de Lauro de Freitas à Curitiba, como parte dos atos pela democracia, contra o golpe de Estado em curso no Brasil. Também foi informado a data do Forró da ASPROLF, que ocorrerá no dia 30 de maio. Após os informes, Valdir atualizou para a categoria a situação atual da luta pelos precatórios e logo após passou para a plenária os resultados das discussões com o Executivo na mesa de negociação.
Sobre a atualização salarial, o governo Moema Gramacho, após apresentar uma proposta de 6,81% e recusar o índice apresentado pelo sindicato de 8%, cedeu em 7% escalonado (1% em abril, 2% em junho, setembro e dezembro). Sendo que o mesmo índice será pago aos profissionais em regime REDA. A redução do tempo de interação com os alunos está avançando.
A prefeitura irá, no mês de junho, divulgar lista de liberação de processos de avanços verticais e horizontais. “Também será elaborada e divulgada uma lista de liberação de licença prêmio e enquadramento ainda neste mês de maio. Mas enfatizamos que os casos urgentes, como tratamento de saúde, são prioridade, ” destacou Valdir.
A conquista do índice de 7%, na atual conjuntura (visto que muitos municípios travaram as negociações com os educadores e estão oferecendo reajuste zero), é uma vitória para a classe trabalhadora, que também vê sua carreira avançar com a liberação dos processos que estão parados há anos. Destravar processos é fazer andar o plano de carreira.
O diretor de comunicação Marcos Felipe, disse que esta foi uma negociação histórica para a classe trabalhadora. A vitória da ASPROLF nas negociações com o governo, reflete na não só na luta pela manutenção de uma educação pública de qualidade, quanto para a valorização do profissional.
Valdir informou ainda, que fechando a Campanha Salarial, começam as reuniões para tratar dos problemas das escolas da rede. “Vamos visitar as escolas e levar as questões ao governo cobrando solução para os problemas. ”
No final da plenária, os trabalhadores aprovaram as seguintes propostas:
1. Atualização Salarial de 7% sendo 1% em abril (retroativo) 2% em junho, 2% em setembro, 2% em dezembro;
2. Este mesmo índice de reajuste para o profissional em regime REDA e M1;
3. Pagamento dos processos de avanço vertical, horizontal e acréscimo pecuniário já na folha de julho;
4. A partir de julho os processos seguirão os trâmites previstos em lei sendo pagos regularmente;
5. Construção da minuta para inclusão dos profissionais Auxiliares de Classe no Estatuto do Magistério;
6. Acréscimo de R$1,00 para o Vale refeição;
7. Vale Cultura para os profissionais da educação;
8. Pagamento das avaliações de desempenho;
9. Consulta Pública para diretores e vices até o dia 08 de junho deste ano.
10. Continuar negociação sobre a gratificação dos trabalhadores que atuam nas salas multifuncionais.
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