A assembleia geral
extraordinária, realizada na manhã de hoje (11), pautou a campanha salarial,
discutindo os pontos que foram tratados nas últimas rodadas de negociações da
pauta reivindicatória, especialmente o que diz respeito ao Eixo Financeiro da
Pauta.
O Diretor Rafael Henrique iniciou
a assembleia com informes da paritária e logo após abriu para os trabalhadores
fazerem ponderações e/ou tratar de outros pontos pertinentes à classe
trabalhadora.
Rafael, que também é titular da Comissão de Consulta Pública para gestores, anunciou que a eleição
para diretor e vice já está definida, com previsão de posse dos novos gestores para
o início do segundo semestre. Porém, a
informação de que, por exigência da prefeita Moema Gramacho, os CMEIs (Centros Municipais
de Educação infantil)não terão o direito de realizar a consulta pública não agradou
a categoria, que lembrou que a volta da eleição foi um dos pontos da Carta
Compromisso da prefeita com os trabalhadores da educação, e na ocasião, ela não
impôs tais condições. Marcos (diretor de comunicação da ASPROLF), chamou a
atenção da base quanto aos avanços da negociação e afirmou que “o momento é de
avançar ainda mais, é necessário atentarmos ao fato de que a educação precisa
de mais investimentos e precisamos lutar para que ele venham.” O
presidente do sindicato, Valdir Silva enfatizou
a necessidade de se ter tranquilidade e estratégia para fazer a luta. Ele
também aproveitou para tranquilizar os profissionais Cuidadores que estão com o
salário atrasado: “falamos ontem com a prefeita e ela disse que vai pagar.”
Outro ponto, ainda sobre os Cuidadores, foi a realização de um estudo, pelo
executivo, que irá definir formas de reduzir a carga horária de trabalho para
estes profissionais, sem mexer no salário.
Sobre os processos, o
Sindicato garantiu que o Executivo publique em junho para pagamento em julho
deste ano, uma lista de tudo o que já foi discutido até agora pela Comissão de
Análise de Processos. Valdir chamou a atenção para a ação arbitrária da PGM em
arquivar alguns PAD’s, mas afirmou que a ASPROLF está atenta e recorrendo
contra isso.
Um professor denunciou a
imposição da SEMED em implementar arbitrariamente a nova Matriz Curricular no
turno diurno das escolas da Rede. A questão é que, para a ASPROLF, este é um
assunto vencido, visto que já houve reunião na SEMED para tratar disso. Na
ocasião, o secretário de educação, Paulo Gabriel Nacif, acordou em mesa de negociação levar o assunto para um amplo debate com os atores envolvidos, antes de implementa-la.
Os trabalhadores contratados
via cooperativa reclamaram de irregularidades no contrato e falta de pagamento
de salário. O sindicato levará o caso para a próxima mesa de negociação.
Valdir informou a categoria sobre a construção
da minuta para proporcionar a condição ao auxiliar de classe de fazer parte do
plano de carreira do magistério.
Ao final das discussões a assembleia deliberou
a participação de representantes das creches na próxima reunião da comissão de
eleição. Proposta de reajuste de 8% parcelado em três vezes, nos moldes do
acordo de 2017. Pagamento de regência extraclasse para os REDAs para compensar
o salário defasado e a falta de reserva de carga horária.
A assembleia ainda deliberou participar dos
atos em defesa da democracia e contra a prisão sem provas do ex-presidente
Lula, em Lauro de Freitas e em Salvador. Após a assembleia a categoria se uniu
a outros trabalhadores em ato na Estrada do Coco.
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