A ASPROLF Sindicato
esteve, juntamente com diversos movimentos populares, (Sindicatos, ONGS,
Movimentos Sociais) em Belo Horizonte, entre os dias 24 e 26 de maio,
debatendo, discutindo e propondo rumos para o país, sobretudo para a educação.
A
Conferência Nacional Popular de Educação - CONAPE ocorreu em meio a uma grave
crise, aprofundada pela política de preços de combustíveis adotada pelo Governo
Federal, que beneficia apenas o mercado exterior em detrimento do brasileiro
comum, consumidor do mercado interno que viu nos últimos meses o valor dos combustíveis subir mais de 120 vezes.
A
CONAPE reuniu trabalhadores em educação de todo o país que denunciaram as políticas, tão ou mais destruidoras
que a política de preços dos combustíveis, que estão sendo praticadas em todos
os setores da educação nacional. Além de denunciar tais políticas, os
trabalhadores em educação e suas entidades representativas construíram
propostas e caminhos para a educação, que foram resumidas no documento “Carta
de Belo Horizonte”.
Além
da ASPROLF, (diretores e categoria) Lauro de Freitas foi bem representada no
evento pelos delegados da COMUPE, que tiveram apoio do CME e da Prefeitura
Municipal, e também por membros da Secretaria de Educação, inclusive o
Secretário de Educação Paulo Gabriel Nacif.
A ASPROLF e o restante da delegação de Lauro de Freitas contribuiu com as
discussões e com a redação de um documento que será a base das lutas pela
educação em todo o território nacional. No documento, destacam-se as lutas pelo fim do congelamento dos
investimentos em áreas sociais, conforme imposto em 2016 pela Emenda
Constitucional 95; pelo fim do financiamento público para investimentos privados
na área da educação, em detrimento do fortalecimento do ensino público; pela
escola democrática e autônoma, como espaço de liberdade e pensamento critico de
profissionais da educação e de estudantes e contra movimentos como ‘Escola Sem
Partido’ e suas correlatas ‘Leis da Mordaça”; contra a ‘Base Nacional Comum
Curricular’ proposta pelo atual governo, que exclui temas sociais sensíveis e
engessa o currículo; contra a ‘Reforma do Ensino Médio’ em curso, que dificulta
o acesso e a permanência dos estudantes, torna tecnicista o ensino público,
desvaloriza os/as profissionais da educação e promove o avanço privatista sobre
a educação básica e contra a Reforma da Previdência, a Reforma Trabalhista, a
Terceirização e todos os ataques aos direitos trabalhistas.
A
ASPROLF, mais uma vez, compromete-se a resistir e lutar contra todo e qualquer
ataque à educação pública em qualquer nível da federação que ele ocorra.