Quando o
governo olha para aqueles que constroem a educação na base da sociedade e
atende suas demandas e reivindicações é inevitável celebrar e é imprescindível fortalecer
tais caminhos.
Na última
sexta, dia 13, comemoramos, em Assembleia festiva, uma série de avanços
conquistados nas negociações da pauta reivindicatória 2018 (7% de aumento, a
equiparação do auxiliar de classe com o M1, os passos para inclusão do auxiliar
no plano de carreira, gratificação por estímulo aos profissionais da sala de
recurso multifuncional, entre outras conquistas), especialmente, o
destravamento da carreira.
Nos últimos
dias, foram liberados cerca de 400 processos administrativos (PADs) que estavam
parados há mais de 6 anos. São solicitações de progressão vertical e
horizontal, licença prêmio, saúde, entre outros de vários anos, sendo os mais
antigos de 2011.
O
presidente da ASPROLF Valdir Silva, abriu os trabalhos destacando a importância
da assembleia comemorativa, lembrando que para além desses 400 processos
publicados, ainda existem outros mais a serem liberados ainda neste mês de
julho. "Temos muito que agradecer a Deus. A liberação dos processos foi
uma VITÓRIA da categoria que deve ser comemorada. Comemoramos nossa luta. Temos
que reconhecer, primeiro, a nossa garra e luta, e, em meio a uma conjuntura
difícil, o esforço do governo em honrar o acordo firmado. É público e notório a
dificuldades que outros companheiros estão passando em outros entes federados
(prefeituras), como Camaçari, Salvador etc. E aqui (em Lauro) nós temos
avançado: 7% de aumento, equiparação do auxiliar de classe com o M1, inclusão
do auxiliar no plano de carreira, gratificação por estímulo aos profissionais
da sala de recurso multifuncional, liberação dos processos travados, aumento do
auxílio alimentação, aprovação do auxílio cultura, entre outros."
O diretor
de política sindical, Rafael Henrique, relacionou as conquistas históricas do
ASPROLF que representam significativos avanços na carreira dos profissionais da
educação e isso se reflete na manutenção de uma educação pública de qualidade,
"esta é a bandeira do nosso Sindicato. Somos uma entidade de classe
combativa. "Contabilizamos nossas lutas com orgulho e comemoramos nossas
vitórias, conscientes de que ainda há muito que lutar."
A prefeita
Moema Gramacho, que atendeu ao convite da mesa, confirmou que a publicação e
liberação de mais processos, afirmando que a tão esperada divulgação para
liberação dos PADs é fruto do trabalho da ASPROLF. Moema parabenizou os
trabalhadores da educação, confirmando que mais processos serão liberados e que
tão logo receba a verba do Precatório do FUNDEF, deve quitar os retroativos.
"O entendimento da nossa gestão é de trabalhar junto com os professores,
por isso estou confirmando que também faremos no final deste ano a eleição para
gestores escolares, uma dos pontos que também além de valorizar o profissional,
garante aos alunos, uma educação que faça jus à nossa luta e ao nosso lema
(Cidade Educadora)."
Uma das
contempladas, a professora, Maria Auxiliadora Ribas, disse que é mais do que
justo comemorar as conquistas da categoria. Há anos estamos travando essa
batalha com o governo pela liberação dos nossos processos. Fomos às ruas,
ocupamos a secretaria de educação e administração e temos consciência de que se
não fosse a nossa persistência, não estaríamos agora neste evento maravilhoso.
Parabéns aos colegas e ao nosso sindicato que nos representa e luta bravamento
pelos nossos direitos," comemorou.
Ao final da
assembleia, os trabalhadores festejaram ao som de Gabrilla que lotou o salão e
não deixou ninguém ficar parado. Ainda nesta sexta-feira, na edição do Diário
Oficial do Município, foi divulgada uma lista de enquadramento e de progressão
horizontal
(http://io.org.br/ba/laurodefreitas/diarioOficial/download/461/1207/1). Ao
longo da próxima semana outras publicações serão feitas.
Logo mais,
as 14hs a ASPROLF realizará uma Plenária sobre Precatórios do FUNDEF no espaço
do restaurante D'Meg e contará com a presença e as contribuições da deputada
federal Alice Portugal e o professor Rui Oliveira, presidente da APLB Sindicato
para o debate.
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